
Você já ouviu falar sobre ansiedade patológica? Nos próximos anos, cerca de 18% dos norte-americanos serão afetados por esse transtorno de ansiedade. Ao longo da vida, a estimativa é de que 30% das pessoas irão enfrentar a ansiedade em algum momento.
Se você sofre com ansiedade patológica, sabe o quanto isso pode impactar sua vida. É comum que pessoas com transtornos de ansiedade enfrentem dificuldades para trabalhar eficientemente, ter uma vida social ativa, viajar ou manter relacionamentos estáveis. Elas podem até mesmo evitar certas pessoas, lugares ou atividades apenas para evitar desencadear crises de ansiedade.
Mas antes de identificar os sintomas de ansiedade, precisamos entender o conceito. Em termos simples, a ansiedade patológica é um medo antecipado que surge em uma intensidade desproporcional à ameaça real.
E como ela se manifesta?
Normalmente, as pessoas reconhecem a ansiedade por meio dos sintomas físicos, como respiração ofegante, falta de ar, falta de apetite, palpitações, suor excessivo, dores no peito, entre outros. Porém, os sintomas psicológicos podem ser mais sutis e difíceis de identificar. Alguns exemplos incluem dificuldade de concentração, sentimento excessivo de culpa, problemas para dormir, procrastinação, irritabilidade, necessidade excessiva de controle, dificuldade em relaxar, sensação constante de pressão, pensamentos excessivos sobre coisas ruins como doença e morte, falta de libido, medo constante de diversas coisas, perfeccionismo, intuição de que algo ruim prestes a acontecer e sensação de perigo constante.
Embora a ansiedade seja um sentimento complexo, que pode se manifestar de maneiras diferentes e em intensidades variadas, é fundamental ficar atento aos sintomas e, principalmente, aos impactos que eles causam em nossa vida. É normal sentir ansiedade em algumas situações, como antes de uma prova ou uma entrevista de emprego. Todos nós ficamos um pouco apreensivos ao andar em um beco escuro à noite. No entanto, se suas preocupações estão prejudicando você ou se têm surgido com muita frequência em diversas situações, é importante considerar buscar ajuda profissional; com o apoio adequado, é possível aprender a lidar com os sintomas e ter uma vida mais equilibrada.
Referência:
Leahy, R. L. (2012). Livre de ansiedade. Artmed Editora.
American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora.
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