Nós falamos muito sobre saúde mental nos dias de hoje, e é uma ótima notícia que o tabu em torno desse assunto esteja s desconstruído. No entanto, para algumas pessoas, pedir ajuda e cuidar de suas próprias necessidades pode ser um desafio. Existem dois fatores que tornam essa dificuldade ainda maior: o preconceito em relação à psicoterapia e questões relacionadas à saúde mental, e a falta de conhecimento sobre quando é o momento certo para buscar ajuda e reconhecer as próprias necessidades.
É fácil para as pessoas entenderem quando há um problema de "saúde física", como uma perna quebrada ou uma infecção, mas ainda não aplicam essa compreensão quando se trata de problemas emocionais. O desânimo, a tristeza, a falta de motivação e a ansiedade ainda são confundidos com preguiça, falta de vontade, frescura, falta de cuidado, e assim por diante. Mas eu convido você a questionar qual é a diferença, uma vez que não temos controle sobre o que sentimos. Não podemos simplesmente apertar um botão no cérebro para nos motivarmos.
Os problemas de saúde mental afetam o mundo inteiro, independentemente de classe social, profissão, idade ou etnia. Você não está sozinho (a) e não é fraco (a). Então, vamos aprender a identificar quais são as nossas necessidades e quando é o momento de pedir ajuda. Primeiro, para conhecer e cuidar das nossas próprias necessidades, precisamos identificar onde está o problema. Podemos tentar responder algumas perguntas que também nos ajudarão a determinar o momento de buscar ajuda, como:
- Como eu me sinto na maior parte do dia?
- Com que frequência me sinto dessa forma?
- Há quanto tempo venho me sentindo assim?
- Existe algum gatilho que faz com que me sinta assim?
- O que faço quando me sinto assim?
- Quais são os prejuízos de manter esse estado? Quanto isso impacta na minha qualidade de vida?
- Eu deveria estar me sentindo assim?
- O que eu acho sobre a forma como me sinto?
Essas perguntas podem nos ajudar a entender nossas necessidades com mais clareza. Portanto, pegue papel e caneta e permita-se respondê-las. A coragem está em desconstruir ideias e pedir ajuda.
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